quarta-feira, 19 de janeiro de 2011



Dentro daquela saudade que não ia embora por mais que o tempo passasse e dentro dele, mesmo sem lembrar, apenas agindo, todos os dias eu acordava e tomava banho, escovava os dentes e fazia todas essas coisas rotineiras, igual a alguém que aos trancos, mecanicamente, continua a viver mesmo depois de ter perdido uma perna ou um braço que, embora ausentes, ainda doem - sem poder evitar, inesperadamente, sem querer evitar, outra vez lembrei de Pedro.

Caio F.

Um comentário:

  1. Apesar de quase não comentar, venho te visitar todos os dias porque "chovendo no molhado" seu blo é lindo e vc juntamente com a Dani foram as grandes incentivadoras para que eu me aventurasse no mundo dos blogs. Essa postagem em especial retrata tanto o meu momento atual que não poderia deixar de dizer que são vocês todas que eu sigo quem me sustentam nos momentos de tristeza e angústia. Milhões de beijos no seu coração e mais uma vez obrigada.

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